sábado, 26 de abril de 2008

As árvores, as mães, meus filhos

A natureza para mim é sempre fonte de inspiração. Há algum tempo atrás, por ocasião da morte de tia Miriam, escutei uma poesia, aliás duas, escritas por primas queridas. Cristina, dizia, "Mamãe está virando árvore" e Ana: "É Cris, mamãe virou árvore". Desde então, sempre que olho para as árvores, penso nelas, em tia Miriam, nas mães e reflito sobre a minha vida, que sou mãe de quatro filhos maravilhosos, Marcela, Rodrigo, Tiago e Gabriela.

Digo sempre, eles são os meus grandes e melhores doutorados. Por onde a minha grande escola da vida começa.

Marcela, muito bela, desde bem pequena, recebe o apelido de "explicuda". Para ela tudo tinha uma explicação lógica, que ela com bastante propriedade defendia até o fim. Me ensinou e ensina sempre os caminhos da liberdade.





Rodrigo, traz consigo uma beleza interior. Me ensina o dom da sensibilidade, o gosto pelas aventuras e natureza e principalmente a arte do cuidar. Já bem pequeno não media esforços para ajudar a todos. Com ele aprendo a cuidar.
Tiago, lindo. Manifesta desde muito bebê caracteristícas de justiça e lealdade. Dotado de um pavio meio curtinho, rapidamente se indigna com injustiças, não se deixando vencer. Com Titi aprendo o dom da justiça e lealdade.



Gabriela, a caçula, chega lindamente para ocupar o seu espaço. Tem o dom de questionar. Forte nas suas idéias, e devagarinho vai ocupando o seu lugar. Com ela aprendo a caminhar, olhando para todas as direções, não abrindo mão dos meus sonhos.


Com todos aprendo a amar.




Para Cristina, Ana Maria, as árvores e meus filhotes Marcela, Rodrigo, Tiago e Gabriela


Um comentário:

Anônimo disse...

Bebeth, lindo o seu blog. "com os mais simples, descubro o verdadeiro valor da vida, do cuidado e do amor". Como vc poderia estar errada? conte comigo nessa caminhada, Verinha.